sábado, 29 de novembro de 2008

glossário a-b-c verde

Para entender o Desenvolvimento Sustentável ou ao menos ficar maIs próximo dos debates, dos termos e conceitos usados para explicar o assunto, o Biosfera traz um Glossário para ajudar você leitor do bloG.
O “glossário a-b-c verde” traz informações objetivas e de fácil entendimento. Todo o conteúdo foi criado a partir de leituras, informações divulgadas por sites e pesquisas ambientalistas. Aqui, no blog Biosferatv, você confere todas as informações em um único lugar. Aproveite.

Agenda 21 - Foi um dos principais resultados da Rio-92. É um documento que estabeleceu a importância de cada país se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS).

Aquecimento global - Aumento da temperatura média do Planeta, relacionado ao aumento do efeito estufa. A causa estaria nas emissões de gases lançados pelas atividades econômicas, sobretudo o monóxido e dióxido de carbono (principal vilão), óxidos de nitrogênio, metano, CFC. Entre as conseqüências mais graves, estariam o derretimento de calotas polares e a expansão das moléculas de água do oceano devido ao calor, o que causaria grandes inundações, afundando ilhas e cidades costeiras.

Conferência das nações unidas sobre ambiente humano - Evento realizado pela ONU em Estocolmo, na Suécia, em 1972. Foi a primeira grande conferência que discutiu a importância, para o homem, da preservação do meio ambiente, sendo a precursora da Rio 92, realizada 20 anos depois.

Desenvolvimento sustentável - Termo criado em 1987, definido no Relatório Nosso Futuro Comum da "Brundtland Commision" (Comissão Mundial para Meio Ambiente e Desenvolvimento) como "desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazer as suas próprias necessidades".

RIO 92 - Conhecida mundialmente como UNCED 92 (United Nations Conference on Environment and Development), foi um grande evento realizado pela ONU na cidade do Rio de Janeiro em junho de 1992. Reuniu líderes governamentais, grupos do setor privado, ONGs e ambientalistas de 170 países, como o objetivo de avaliar como o mundo poderia caminhar para o desenvolvimento sustentável. O resultado do encontro foi a elaboração do documento Agenda 21.

Uso sustentável - Exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável.

continua na próxima postagem

fABIANOfACHINI

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Hoje é um novo dia de um novo tempo, que começou...


TCC entregue!!!!

Obrigado a todos que nos apoiaram!!

E preparem-se: dia 10 de dezembro.

sábado, 15 de novembro de 2008

Arte Eletrônica


A criatividade ultrapassa os limites da tecnologia, da informática e do chamado ecologicamente correto. Diskets, imã de hd, placa, disco rígido, cabo floppy, chip. Componentes comuns de um computador que já não servem mais estão sendo transformados por artesãos em acessórios e bijuterias.
No pescoço, um colar feito a partir de pedaços de disco rígido e de cabo floppy. Na mão, um anel de circuito impresso do computador. Diferente, mas bonito: a bolsa feita com diskets entrelaçada com crochê.

Nomes complexos para quem não é da área de informática, mas presentes no dia-a-dia de quem estuda computação. Do chamado lixo eletrônico, surgem peças delicadas, coloridas, criativas. E o melhor, ecologicamente corretas.


domingo, 9 de novembro de 2008

MMA lança Livro Vermelho das espécies em extinção

Publicação organizada pelo Ministério divulga, pela primeira vez, uma única lista com todos os animais que o governo brasileiro reconhece como ameaçados de desaparecerem da natureza. São 627 espécies, a maior parte habita a Mata Atlântica, bioma brasileiro mais devastado. E, desta vez, os peixes também estão incluídos.

O Ministério do Meio Ambiente lançou o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Uma publicação elaborada em parceria com a Fundação Biodiversitas que, pela primeira vez, traz um amplo conjunto de informações das espécies presentes nas Listas Nacionais Oficiais de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção.

São mais de mil e quatrocentas páginas

São dois volumes

Traz dados sobre: biologia, distribuição geográfica, presença em unidades de conservação, principais ameaças, estratégias de conservação, indicações de especialistas e de núcleos de pesquisa e conservação envolvidos com as espécies.

O papel dos livros vermelhos é: alertar os tomadores de decisão, profissionais da área de meio ambiente, conservacionistas, e a opinião pública em geral, sobre o risco crescente de extinção de espécies e suas conseqüências sobre o patrimônio genético do planeta.

A elaboração do Livro Vermelho representa: a continuidade de ações iniciadas a partir da elaboração das Listas de Espécies Ameaçadas, no sentido de um dia poder retirá-las dessa condição.

De acordo com o MMA: a lista com as espécies citadas nos livros vermelhos pode orientar o desenho das políticas públicas e privadas de ocupação e uso do solo, a definição e priorização de estratégias de conservação, o estabelecimento de medidas que visem reverter o quadro de ameaça às espécies, além de direcionar a criação de programas de pesquisa e formação de profissionais especializados em biologia da conservação.

A lista atual publicada conta com: 627 espécies ameaçadas de extinção, sendo 130 de invertebrados terrestres, 16 de anfíbios, 20 de répteis, 160 de aves, 69 de mamíferos, 78 de invertebrados aquáticos e 154 de peixes.


fABIANO fACHINI

sábado, 8 de novembro de 2008

Galvanosplastia e o tratamento de efluentes

O conteúdo está diretamente ligado ao blog e ao programa do BIOSFERA.
Essa é a matéria que classificou Fabiano Fachini para a final da Semana Estado de Jornalismo e Prêmio Banco Real de Jornalismo 2008. A matéria foi publicada no dia 29 de outubro no jornal o Estado de S. Paulo.
Confiram a matéria:
Limeira reduz a poluição em fábricas de bijuterias
Na capital nacional da bijuteria, Limeira (SP), está mais fácil reduzir a poluição gerada pelas empresas que trabalham com a galvanoplastia. O custo do sistema básico para o tratamento de efluentes, de uma pequena empresa, diminuiu aproximadamente 1200%. Os tanques utilizados no processo pós-banho das bijuterias pode ser adquirido por R$ 5 mil. “Antigamente chegava-se a pagar R$ 60 mil”, afirma o proprietário da Z e Z Folheados e um dos diretores da Associação Limeirense de Jóias (ALJ), Odair Zambon.
Preocupado com a questão ambiental e a ecoeficiência, o empresário adaptou a empresa ao “Produção Mais Limpa”. Projeto desenvolvido pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) de Limeira, em parceria com a ALJ, o Sindicato da Indústria de Joalheria, Bijuteria e Lapidação de Gemas do Estado de São Paulo (Sindijóias) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP).
De acordo com o presidente do Sindijóias Limeira, Ângelo Percebon, as empresas que seguem as normas e participam do projeto, já reduziram o consumo de energia, água, matérias-primas e os gastos com tratamento de efluentes e disposição final de resíduos, obtendo ganhos econômicos e ambientais muito significativos.
Em Limeira, cidade que concentra 50% das empresas do setor de galvanoplastia do estado de São Paulo, segundo o Sindijóias, o exemplo do empresário Odair estimula empresas a saírem da clandestinidade ou as formais a integrarem o “Produção Mais Limpa”. “Se não participam pela consciência ambiental, vai ser pela redução de custos”, afirma Odair avaliando as vantagens das pequenas ações na busca da ecoeficiência.
O setor da galvanoplastia é considerado potencialmente poluidor. O lançamento dos resíduos gerados pelo processo de galvanização sem o devido tratamento acarreta prejuízos ao ecossistema e à saúde da população. De acordo com a empresa responsável pelo tratamento de esgotos da cidade, Águas de Limeira, esses resíduos ainda danificam a rede de esgoto e provocam a deterioração do solo.
A galvanoplastia, processo em que metais são revestidos por outros mais nobres para fins estéticos, gera efluentes com altas taxas de metais pesados, explica o químico Carlos Eduardo Pacheco, da CETESB. No primeiro banho, as peças passam pelo desengraxe, depois são mergulhadas em tanques de ativação ácida, cobre alcalino, níquel e por último passam pela folheação, que pode ser em ouro ou prata.
O proprietário da Z e Z Folheados, Odair Zambon, explica que o processo de limpeza dos efluentes das fábricas de galvanização é semelhante ao tratamento de uma piscina. “Enquanto na piscina retiramos os sólidos, ajustamos pH e cloro, aqui procuramos ajustar o pH e neutralizar cianetos”, diz. Os resíduos utilizados no banho das jóias vão para um tanque chamado reator, para diminuir o pH da água de acordo com o padrão federal. O segundo passo é a decantação dos metais pesados. Em um terceiro momento, solta-se a água para o esgoto e o lodo que sobra do processo é recolhido em um recipiente especial e encaminhado para uma empresa de São Paulo, que o utiliza como corante para pigmentação.
O excesso de metais pesados no meio ambiente pode afetar a biodiversidade de uma região e no ser humano causar de febre a má formação congênita. A luta ainda é para que 100% das empresas do setor regularizem sua situação e deixem de trabalhar clandestinamente. “Mas o difícil é mudar a mentalidade ambiental das pessoas”, declara Odair Zambon.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Notaram algo novo por aqui?

Olhem para o topo da página!

O logotipo oficial já está pronto!

Confira agora todo o programa, que chega em breve!


Abraços Sustentáveis!

Luis Corvini Filho