quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Debate 3º Dia

Debate com vagas limitadas para estudantes. A penas 20. E destas, 5 para a equipe Biosfera: Fachini, Diego, Fernanda, Thiago e Edson (substituindo o Luis, que estava a trabalho).

Acompanhamos o quadro Debates Estadão, dividido em dois blocos com os seguintes temas: "Como explorar as novas reservas" e "Como distribuir essa riqueza".

O primeiro bloco foi animado pela empolgação de Márcio Mello, presidente da Associação Brasileira dos Geólogos de Petróleo. Além deste, falaram também o ex-presidente da Petrobras, Francisco Gros, e o analista do banco UBS, Gustavo Gattass.
O debate foi mediado pelo jornalista e colunista de economia do Estadão Celso Ming.

Deste debate, destacamos algumas frases:

Márcio Mello:



Entusiasta de temas relacionados ao petróleo, afirmou que a exploração do pré sal significa que foi dado ao Brasil uma grande oportunidade de crescer e se desenvolver, mesmo o petróleo sendo o inimigo número 1 do oxigênio.
Durante o processo de formação do pré sal, segundo Márcio Mello, “Deus foi brasileiro”. E para finalizar, a frase do entusiasta do chamado progresso: “eu sou o pastor tecnológico”.

Faltou ele responder a pergunta: há espaço para se pensar em sustentabilidade quando a cede pela exploração está a flor da pele?

Exímio conhecedor da economia e suas interfaces, Gustavo Gattass deu um shou de conhecimento em relação a investimentos, ações, impostos, regulamentação... Mas focado no Pré Sal, deixou a pergunta no ar: “devemos desenbolver estas reservas agora?”.

E nos perguntamos: Cadê a resposta Gattas?


Inteligente e perspicaz. Assim foi Francisco Gros ao avaliar a questão do Pré Sal. Em uma análise histórica, exemplificou: a idade da pedra não acabou por falta de pedra. A idade do petróleo não vai acabar ela falta de petróleo.

Gros falou sobre como desenvolver da melhor forma as novas reservas? Ou melhor, mais questionou que respondeu.

Em suas comparações audaciosas, ressaltou em relação a viabilização de investimentos que o importante é esperar a galinha por os ovos pra daí sim fazer o omelete.

Gros finalizou com a defesa a Petrobras: “é importante investir na Petrobrás”.

E nós perguntamos: e aí, quanto devo investir para lucrar um pouco também?


Na segunda etapa do Debates Estadão estiveram presentes o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Aloizio Mercadante e o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung. O mediador foi o diretor da sucursal do Rio de Janeiro, Marcelo Beraba. O tema era: "Como distribuir essa riqueza".
Limitados pelo tempo, os discursos foram inteligents, mas o debate morno.

O senador Paulo Hartung estava com o discurso escrito, cansativo. O senador pediu um sério debate sobre o que fazer com o pré sal e questionou como financiar a exploração do pré sal.

Perguntamos: o senhor poderia falar mais a vontade, sem ser discurso escrito e meio “malemá” interpretado.

Mercadante estava afinado ao assunto. Falou do quadro político e das políticas de invetimento. Suas frases, muitas, mas algumas de destaque: etanol é igual colesterol, temo ruim e tem o bom. O nosso é o bom”.

Mercadante perguntou: quem é que vai controlar esses postos de petróleo?

Nós já perguntamos, e ele resondeu. Em breve, no Biosfera.

FHC. Fernando henrique Cardoso, após fazer estudantes delirarem com sua presença de vovô da mulecada, abriu espaço para pensamentos calculados e menos sérios da época de presidente. Hoje, usufrui da liberdade de “brincar” em um debate.
FHC deixou questões afirmações como:
O problema é como se explora estas reservas de petróleo.
Precisamos examinar um pouco mais.
Não devemos discutir antes da hora o que não temos.

E finalizou com um elogio ao debate e um ironia saudável:
Vou voltar para casa com quase vontade de ser político.

E nós perguntamos: porquê não deu a entrevista para o Biosfera? Ou melhor, porquê sua assessora não nos deixou enrevista-lo já que vc havia dito que SIM???


fABIANo fACHINi

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