sexta-feira, 27 de março de 2009
Pontos Escuros em Campinas na Hora do Planeta
quarta-feira, 25 de março de 2009
BBB joga óleo de cozinha na pia
terça-feira, 24 de março de 2009
Consumo Consciente
Tendo em vista essa situação, o Biosfera busca trazer orientações para você internauta. Saiba o que é ser um “consumidor consciente”. E, se possível, assuma essa postura.
Um consumidor é considerado consciente quando:
- Valoriza e divulga empresas que procuram ser socialmente responsáveis;
- Se preocupa com o impacto da produção e do consumo sobre o meio ambiente;
- Busca a melhor relação entre preço, qualidade e atitude social em produtos e serviços oferecidos no mercado;
- Atua de forma construtiva junto às empresas para que elas aprimorem seus processos e suas relações com a sociedade;
- Mobiliza outros consumidores para a prática do consumo consciente;
E aí, tem como aplicar algumas dessas atitudes no seu dia a dia?
imagem google
fABIANO fACHINI
“Copa Verde” ? Até que ponto é sustentável?
por Thiago Toledo
Durante a Ecogerma 2009, feira de tecnologias sustentáveis realizada em São Paulo, houve um debate sobre a Copa do Mundo de 2014 - na qual a sede será no Brasil - e foi levantada a idéia de se construir, ou de reaproveitar estádios já feitos, em um modelo sustentável em termos de infraestutura. Os defensores da idéia intitularam-na de “Copa Verde”. Mas até que ponto isso é realmente sustentável?
As tão acalmadas EcoArenas a serem construídas, segundo a definição do arquiteto Vicente de Castro Mello “seriam estádios ecológicos, construídos de forma a causar o menor impacto ambiental possível, sem desperdício de materiais e com maior eficiência energética. Parte de sua demanda interna de água e energia seria suprida por painéis fotovoltaicos para captura de energia solar e por sistemas de coleta de água da chuva, que seria tratada e reaproveitada na irrigação do campo e em instalações sanitárias.”
Muito bonito. A questão é a seguinte: isso tem um gasto e mesmo que seja ambientalmente correto pode sim se tornar apenas elefantes brancos em nosso pais, ou ainda mais agravante, dinheiro público desperdiçado.
Os outros dois projetos com ambições maiores são os de Brasília e Cuiabá. O primeiro possui uma liga fraquíssima de futebol, e o mais grave, recentemente já teve um outro estádio construído, o “Bezerrão”, todo com dinheiro público na gestão de José Roberto Arruda. Aquele mesmo que em 2001, ainda exercendo o mandato de senador e ocupando a liderança do governo no Senado, envolveu-se, juntamente com o então senador Antônio Carlos Magalhães, na violação do painel eletrônico do Senado Federal, utilizado na votação que cassou o mandato do ex-senador Luís Estevão. Admitiu a culpa, renunciou ao cargo, evitou o processo de cassação do seu mandato, que poderia torná-lo inelegível por aproximadamente 9 anos e se tornou governador do Distrito Federal em 2006. Você confiaria?
Só o Mané Garrincha em Brasília, se fosse fazer obras deste tipo, ficaria seu gasto orçado em torno de R$522 milhões. Quem olha estas cifras pensa que Brasília tem hospitais de primeira grandeza, segurança perfeita, transporte público excelente, tudo perfeito. Se tem dinheiro para gastar em estádio, mesmo que seja sustentável, é porque não precisa gastar com o bem estar da população. Não é mesmo? É o que parece.
Abaixo desenho do novo Mané Garrincha. R$522 milhões
E isso vale para todas as 14 sedes deste país. Quer construir estádio sustentável? Muito bem, construa. São melhores que os normais? Sim são. Mas tem que ser feito com dinheiro privado, dinheiro público é para a saúde, segurança, educação e outras atribuições que o Estado tem para com o seu povo. E não me venha com essa história de que vai deixar um legado para o país depois da Copa do Mundo. Quem viu o Pan-Americano no Brasil, sabe o legado que fica. É só para alemão ver.
segunda-feira, 23 de março de 2009
PROGRAMA BIOSFERA NA TV PUC
Reportagem do Correio Popular de 22/03
Cidade é uma das que 1.191 que aderiram ao movimento de alerta para o aquecimento global
Fabiano Ormaneze
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
fabiano.ormaneze@rac.com.br
Apesar de a decisão da Prefeitura ter sido tomada somente na última sexta-feira e ainda não haver definição de quais prédios públicos terão suas luzes apagadas — o que deve ser definido só em meados dessa semana —, vários grupos da cidade e estabelecimentos comerciais já haviam manifestado sua adesão ao movimento.
Até a última sexta-feira, em todo o mundo, 1.191 cidades, em 80 países, haviam oficializado ações de participação no movimento. Como cada cidade apagará suas luzes no horário local, o movimento vai durar praticamente 24 horas. A Campanha começará na Nova Zelândia, onde todos os geradores a diesel das ilhas Chatham, um pequeno arquipélago na costa Leste, serão apagados. Cidades com Paris, na França, e Atenas, na Grécia, já aderiram oficialmente ao movimento e, por causa disso, o “apagão” vai contar com a ajuda de cartões-postais mundiais como a Torre Eiffel e Acrópole.O secretário de Meio Ambiente de Campinas, Paulo Sérgio Garcia de Oliveira, disse que a adesão de Campinas tem o objetivo de sensibilizar os moradores da cidade para a preservação ambiental e fortalecer iniciativas particulares. “Atividades como essas geram curiosidade e interesse das pessoas em saber mais sobre o assunto. É uma mobilização que pode trazer bons resultados”, afirmou.
Corvini produziu no ano passado, com quatro colegas, um programa de televisão sobre meio ambiente e sustentabilidade intitulado Biosfera, apresentado como trabalho de conclusão no curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). O objetivo do grupo, agora, é conseguir patrocínio e espaço em alguma emissora.
Primeira edição superou as expectativas em Sidney
A WWF é uma organização não-governamental (ONG) criada na Suíça em 1961 e que hoje tem abrangência mundial, atuando em cerca de cem países, inclusive no Brasil. Desde 2007, a instituição realiza a Hora do Planeta, na noite do último sábado de março. A primeira edição ocorreu como um movimento local em Sidney, na Austrália e quase 100% dos moradores da cidade apagaram as luzes por uma hora. O objetivo era reduzir 5% do consumo de energia da cidade, mas o resultado foi mais que o dobro: 10,2%. No ano passado, 50 milhões de pessoas, em 35 países e cerca de 400 cidades apagaram as luzes por uma hora. A ação já contou com a participação de alguns símbolos da cultura mundial, como o Coliseu, em Roma, na Itália. No site da WWF é possível ver a lista completa das empresas, entidades e cidades que já aderiram ao movimento. O endereço é www.wwf.org.br. (FO/AAN)
Cristo Redentor e Teatro de Manaus ficarão às escuras
Na primeira participação oficial, Brasil já tem a adesão de 29 municípios
A Hora do Planeta 2009 será a primeira com a adesão oficial de cidades brasileiras. O Rio de Janeiro, uma das primeiras cidades a confirmarem participação, vai apagar o Cristo Redentor (foto), o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo e a orla de Copacabana, alguns dos pontos mais conhecidos da cidade. Para isso, a Prefeitura vai reforçar a segurança em todos esses locais. Um outro cartão-postal brasileiro que estará apagado será o Teatro Amazonas, em Manaus.
De acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), até a última sexta-feira, 29 cidades já aderiram ao movimento no País. No grupo estão também Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF). Além disso, há iniciativas de pelo menos 200 empresas e organizações não-governamentais (ONGs) espalhadas por todo o Brasil.
De acordo com o diretor-executivo da Hora do Planeta, Andy Ridley, o movimento representa mais do que apenas um apelo pelo combate ao aquecimento global. “A Hora do Planeta é uma oportunidade para que a comunidade mundial se expresse em uníssono sobre a questão das mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, se reúna para celebrar uma coisa que todas as pessoas têm em comum: o planeta”, disse. A WWF estimula também que, durante o movimento, as pessoas se reúnam em praças públicas, em sinal de união, principalmente próximo aos monumentos que serão apagados. (FO/AAN)
domingo, 22 de março de 2009
22 de Março: Dia da água
BIOSFERA no Correio Popular
Confiram! Correio Popular, primeiro caderno, página A6.
E não percam amanhã, a matéria completa, aqui no nosso blog!
terça-feira, 17 de março de 2009
BIOSFERA Entrevista
quinta-feira, 12 de março de 2009
Feira de Tecnologias Sustentáveis em SP
Começou hoje (12), em São Paulo, a Feira de Tecnologias Sustentáveis ECOGERMA. O evento, uma parceria entre governos brasileiro e alemão, visa a troca de conhecimentos na busca de novas formas da prática do desenvolvimento sustentável.O evento teve abertura simbólica conduzida por Sérgio Rezende, ministro de Ciência e Tecnologia do Brasil, juntamente com a ministra de Educação e Pesquisa da Alemanha, Dra. Annette Schavan. Em ambos os discursos, os ministros destacaram a importância da troca de tecnologias entre os países e sugeriram o ano de 2010 ser o ano de cooperação Brasil-Alemanha.
Após os discursos, os ministros visitaram diversos stands da feira, causando uma pequena confusão pelos caminhos que seguiam, devido a necessidade de cumprimento da pauta dos jornalistas e da curiosidade dos já numerosos visitantes da feira.Na sequência, um desfile de roupas produzidas com lixo reciclável chamou a atenção dos passantes. Orlando de Oliveira, coordenador ambiental da empresa patrocinadora da iniciativa, explicou que as peças são
Potencial Brasileiro e realidade
Em entrevista coletiva, Thomas Kinze, sócio de uma empresa de consultoria de gestão empresarial, apresentou uma pesquisa comparativa entre as tecnologias existentes no Brasil e na Alemanha. Segundo Kinze, “em termos de energias renováveis, área de grande força brasileira, a Alemanha tem investimentos seis vezes superiores aos brasileiros. O Brasil, porém, detém 43% de sua matriz energética baseada em energias renováveis (hidrelétricas e biocombustíveis), frente a menos de 5% dos países desenvolvidos”. O executivo comparou a capacidade de produção brasileira de energia através da biomassa, 4.1 Gigawatts (GW) e com potencial de expansão para até 17,3 GW, frente a apenas 1,1 GW da Alemanha, e afirmou que o país ainda tem espaço para novas tecnologias, tais como energia eólica (com capacidade para produção de até 173 GW, mas produzindo apenas 0,3 GW) e solar (100 GW de capacidade instalada, com 0,5 GW utilizado), apesar do alto custo das mesmas.
Congresso
Já na parte da tarde, a cerimônia de abertura dos congressos contou com a participação de Mathias Machnig, vice-ministro do Meio-Ambiente da Alemanha, que sugeriu que o planeta veja os investimentos em tecnologias sustentáveis como a 3a revolução industrial, trazendo com ela a redução do consumo energético e o investimento inteligente dos recursos naturais. Além da autoridade germânica, representantes máximos da organização-não-governamental World Wildlife Fund (WWF), Detlef Drenkhahn, da Alemanha, e Denise Hamú, do Brasil, discursaram sobre a necessidade real da diminuição do desmatamento na Amazônia.
Confira em seguida as entrevistas com ambos. Não perca!
quarta-feira, 11 de março de 2009
Mostra de Filmes sobre meio-ambiente
Acontece a partir de amanha (12) até a outra quinta (19) o PLANET MOVE: Mostra de Filmes sobre Meio-Ambiente e Globalização, visando uma maior conscientização sobre a sustentabilidade. O evento, uma iniciativa da ONG alemã ECOMOVE, vai apresentar documentários e longa-metragens nacionais e estrangeiros sobre o tema.
11 3296 7000
cultura@saopaulo.goethe.org
segunda-feira, 9 de março de 2009
Entre o meio ambiente e a saúde pública
Com o parque fechado, a Prefeitura procurou o Ibama e a sugestão do órgão federal revoltou muitos ambientalistas da cidade. O abate dos roedores como solução para o problema. Desde então, diversos protestos e sugestões foram feitos, mas o parque continuava fechado.
Defensores do animais chegaram até a sugerir o fechamento para sempre do parque, que se transformaria em um refúgio para as capivaras. Ideia no mínimo sem lógica, já que os carrapatos escapam para as casas vizinhas e diversos funcionários correm o risco de serem contaminados na manutenção do espaço. Além, é claro, dos outros serviços prestados no parque, como o prédio do Ministério da Agricultura e o Museu do Café, que funcionam dentro da área. Outra ideia dada foi a transferência dos animais. O que não serve de nada, já que transferiria o problema de lugar.
Visivelmente irritado com a repercussão do caso, o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) deu uma bronca na mídia, que segundo ele, trata a questão do abate dos animais como mais importante que a infestação da área. Ele disse que gosta muito de capivara e que não conhece alguém que não goste, mas que o mais importante é a segurança das pessoas.
Ao final de tudo, a Prefeitura fez uma proposta para agradar à gregos e troinanos. O parque continuará fechado, mas, pelo menos por enquanto, o abate será adiado. As capivaras serão confinadas em um espaço no parque. Espera-se assim, confinar também os carrapatos e controla-los na região. Em volta do cercado das capivaras uma estrutura de metal tentaria impedir a saída dos parasitas.
A ideia é transformar o parque em um área de estudo do ciclo de vida dos carrapatos e de controle da febre maculosa. Mas, ao que parece, a experiência é inédita e, caso não dê certo, o abate dos animais será a única solução. Neste caso, a saúde de todos que vivem na região deve ser colocada em primeiro lugar. Á solução também foi pouco explicada: as capivaras ficariam eternamente no confinamento?
Até lá, o parque fica fechado, a população perde o seu museu e os funcionários trabalham correndo o risco de serem infectados. Ficamos de olho aguardando a melhor solução para o caso.