sexta-feira, 27 de março de 2009

Pontos Escuros em Campinas na Hora do Planeta

Conforme mostrado na reportagem do Correio Popular de 22/03, na qual o BIOSFERA participou, veja agora os pontos, divulgados pela prefeitura de Campinas, que serão apagados durante a Hora do Planeta, amanhã, começando 20h30.

- Estação Cultura












- Jockey Clube








- Mercado Municipal








- Paço Municipal









- Torre do Castelo












Paulo Sérgio Garcia de Oliveira, secretário Municipal de Meio Ambiente disse que "Desta forma contribuímos para fomentar a conscientização entre a população sobre o problema do aquecimento global, incentivando a adoção, também, de medidas individuais que contribuam para a sobrevivência do planeta".


E aí, vamos participar também?

Fonte: http://www.campinas.sp.gov.br/noticias/

quarta-feira, 25 de março de 2009

BBB joga óleo de cozinha na pia

É, além de fazer mal ao cérebro, o BBB também faz mal ao meio-ambiente.

Agora pouco, nos 20 minutos extras de exibição da casa no Multishow, a participante Josi sugere à Flávio que jogue o resto de óleo previamente utilizado na pia, e resume: "pode jogar, tem água quente na pia".

??? Qual seria a relação? Nenhuma, pois só nessa ingênua atitude, eles acabaram de contaminar milhões de litros de água. E olha que essa foi ao vivo, imagina o quanto passa todos os dias, toda hora, lá dentro em questão de desrespeito ao meio ambiente.

Que tal a produção do programa sugerir inteligentemente que os brothers peguem uma das dezenas de garrafas PET do patrocinador e coletem o óleo ao invés de jogar na pia? Essa foi definitivamente a pior ação lá de dentro. Que vergonha...

terça-feira, 24 de março de 2009

Consumo Consciente

Falar de consumo consciente é fácil, já colocá-lo em prática...
Tendo em vista essa situação, o Biosfera busca trazer orientações para você internauta. Saiba o que é ser um “consumidor consciente”. E, se possível, assuma essa postura.
Um consumidor é considerado consciente quando:
- Valoriza e divulga empresas que procuram ser socialmente responsáveis;
- Se preocupa com o impacto da produção e do consumo sobre o meio ambiente;
- Busca a melhor relação entre preço, qualidade e atitude social em produtos e serviços oferecidos no mercado;
- Atua de forma construtiva junto às empresas para que elas aprimorem seus processos e suas relações com a sociedade;
- Mobiliza outros consumidores para a prática do consumo consciente;

E aí, tem como aplicar algumas dessas atitudes no seu dia a dia?
imagem google
fABIANO fACHINI

“Copa Verde” ? Até que ponto é sustentável?

por Thiago Toledo

Durante a Ecogerma 2009, feira de tecnologias sustentáveis realizada em São Paulo,  houve um debate sobre a Copa do Mundo de 2014 - na qual a sede será no Brasil - e foi levantada a idéia de se construir, ou de reaproveitar estádios já feitos, em um modelo sustentável em termos de infraestutura. Os defensores da idéia intitularam-na de “Copa Verde”. Mas até que ponto isso é realmente sustentável?

As tão acalmadas EcoArenas a serem construídas, segundo a definição do arquiteto Vicente de Castro Mello “seriam estádios ecológicos, construídos de forma a causar o menor impacto ambiental possível, sem desperdício de materiais e com maior eficiência energética. Parte de sua demanda interna de água e energia seria suprida por painéis fotovoltaicos para captura de energia solar e por sistemas de coleta de água da chuva, que seria tratada e reaproveitada na irrigação do campo e em instalações sanitárias.

Muito bonito. A questão é a seguinte: isso tem um gasto e mesmo que seja ambientalmente correto pode sim se tornar apenas elefantes brancos em nosso pais, ou ainda mais agravante, dinheiro público desperdiçado.

São três os modelos de estádio já projetados com esse tipo de trabalho ecológico. O primeiro fica no Paraná, e pertence ao clube empresa J. Malucelli. Foi construído todo com dinheiro privado.

 

É um estádio acanhado, modesto, só cabem 6.000 torcedores, mas segue estes padrões de forma eficiente. Além de estar em um estado em que o futebol é crescente. Perfeito, deixa lá.

Os outros dois projetos com ambições maiores são os de Brasília e Cuiabá. O primeiro possui uma liga fraquíssima de futebol, e o mais grave, recentemente já teve um outro estádio construído, o “Bezerrão”, todo com dinheiro público na gestão de José Roberto Arruda. Aquele mesmo que em 2001, ainda exercendo o mandato de senador e ocupando a liderança do governo no Senado, envolveu-se, juntamente com o então senador Antônio Carlos Magalhães, na violação do painel eletrônico do Senado Federal, utilizado na votação que cassou o mandato do ex-senador Luís Estevão. Admitiu a culpa, renunciou ao cargo, evitou o processo de cassação do seu mandato, que poderia torná-lo inelegível por aproximadamente 9 anos e se tornou governador do Distrito Federal em 2006. Você confiaria?

O outro estádio está em Cuiabá. Com todo respeito ao povo de Mato Grosso. Qual a representatividade do futebol, não só do Mato Grosso, mas da região central do pais, com exceção feita a Goiás? Nenhuma. Vai construir estádio, mesmo que seja sustentável, para quê? Para quem?

Só o Mané Garrincha em Brasília, se fosse fazer obras deste tipo, ficaria seu gasto orçado em torno de R$522 milhões. Quem olha estas cifras pensa que Brasília tem hospitais de primeira grandeza, segurança perfeita, transporte público excelente, tudo perfeito. Se tem dinheiro para gastar em estádio, mesmo que seja sustentável, é porque não precisa gastar com o bem estar da população. Não é mesmo? É o que parece.

Adicionar imagemAdicionar imagem                       Abaixo desenho do novo Mané Garrincha. R$522 milhões

E isso vale para todas as 14 sedes deste país. Quer construir estádio sustentável? Muito bem, construa. São melhores que os normais? Sim são. Mas tem que ser feito com dinheiro privado, dinheiro público é para a saúde, segurança, educação e outras atribuições que o Estado tem para com o seu povo. E não me venha com essa história de que vai deixar um legado para o país depois da Copa do Mundo. Quem viu o Pan-Americano no Brasil, sabe o legado que fica. É só para alemão ver. 

segunda-feira, 23 de março de 2009

PROGRAMA BIOSFERA NA TV PUC


O Programa BIOSFERA entra na programação dessa semana da TV PUC (canal 10 da NET). Não percam!


Horários:

terça - 18:30
quarta - 20:30
quinta - 16:30
sexta - 16:30 e 20:30
sábado - 12h30 e 16h30

Reportagem do Correio Popular de 22/03

Confiram na íntegra a matéria do Correio Popular de 22/03, com a participação do BIOSFERA!

Campinas vai apagar luzes na Hora do Planeta

Cidade é uma das que 1.191 que aderiram ao movimento de alerta para o aquecimento global

Fabiano Ormaneze
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
fabiano.ormaneze@rac.com.br

Não estranhe se, na noite do próximo sábado, você perceber que a cidade está mais escura e muita gente faz suas atividades sob a luz de velas. Não é que as pessoas estarão mais românticas, tampouco que vai faltar energia. É que Campinas aderiu, oficialmente, na última sexta-feira, ao movimento Hora do Planeta, idealizado pelo Fundo Mundial para a Natureza (representado pela sigla em inglês WWF) que, em sinal de luta contra o aquecimento global, estimula que as pessoas apaguem as luzes durante uma hora, a partir das 20h30 de sábado.
Apesar de a decisão da Prefeitura ter sido tomada somente na última sexta-feira e ainda não haver definição de quais prédios públicos terão suas luzes apagadas — o que deve ser definido só em meados dessa semana —, vários grupos da cidade e estabelecimentos comerciais já haviam manifestado sua adesão ao movimento.

É o caso, por exemplo, do restaurante Daitan, o primeiro a oficialmente fazer parte desse grupo.O proprietário Kendi Matuzita, que também é representante nacional da Aniston, uma empresa sueca que produz materiais de limpeza preocupados com a economia de matéria-prima e a reciclagem, vai preparar um jantar à luz de velas para os clientes. “Durante muito tempo, falou-se que era preciso deixar um planeta melhor para os nossos filhos. Agora, o pensamento é outro: é preciso deixar filhos melhores para o mundo. Ações como a Hora do Planeta são importantes para a conscientização”, diz. No sábado, quem for ao restaurante
 também receberá um folheto sobre preservação ambiental.

Até a última sexta-feira, em todo o mundo, 1.191 cidades, em 80 países, haviam oficializado ações de participação no movimento. Como cada cidade apagará suas luzes no horário local, o movimento vai durar praticamente 24 horas. A Campanha começará na Nova Zelândia, onde todos os geradores a diesel das ilhas Chatham, um pequeno arquipélago na costa Leste, serão apagados. Cidades com Paris, na França, e Atenas, na Grécia, já aderiram oficialmente ao movimento e, por causa disso, o “apagão” vai contar com a ajuda de cartões-postais mundiais como a Torre Eiffel e Acrópole.O secretário de Meio Ambiente de Campinas, Paulo Sérgio Garcia de Oliveira, disse que a adesão de Campinas tem o objetivo de sensibilizar os moradores da cidade para a preservação ambiental e fortalecer iniciativas particulares. “Atividades como essas geram curiosidade e interesse das pessoas em saber mais sobre o assunto. É uma mobilização que pode trazer bons resultados”, afirmou.

Luis Corvini Filho vai dar sua contribuição pessoal à iniciativa

Protocolo de Kyoto

Ao apagar as luzes, os participantes da Hora do Planeta pretendem também chamar a atenção dos líderes mundiais que vão se reunir em dezembro deste ano em Copenhague, na Dinamarca, para firmar um novo acordo global substituto do Protocolo de Kyoto que exigia a redução da quantidade de poluentes lançados na atmosfera, mas não foi cumprido por países como os Estados Unidos.

Na casa do jornalista Luis Corvini Filho, as luzes também serão apagadas no sábado à noite. Ele, que escolheu a profissão com o propósito de ser um difusor das ideias de sustentabilidade, tem tentado convencer amigos a seguir o seu exemplo. Além de participar de iniciativas como a Hora do Planeta, Corvini se tornou um verdadeiro ambientalista. “Se vou à praia com os meus amigos e encontro lixo no meu caminho, faço questão de recolher e dar o destino correto. Um amigo já me disse que vou me tornar o lixeiro da praia, mas só estou fazendo a minha parte”, diz.

Corvini produziu no ano passado, com quatro colegas, um programa de televisão sobre meio ambiente e sustentabilidade intitulado Biosfera, apresentado como trabalho de conclusão no curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). O objetivo do grupo, agora, é conseguir patrocínio e espaço em alguma emissora.


Primeira edição superou as expectativas em Sidney

A WWF é uma organização não-governamental (ONG) criada na Suíça em 1961 e que hoje tem abrangência mundial, atuando em cerca de cem países, inclusive no Brasil. Desde 2007, a instituição realiza a Hora do Planeta, na noite do último sábado de março. A primeira edição ocorreu como um movimento local em Sidney, na Austrália e quase 100% dos moradores da cidade apagaram as luzes por uma hora. O objetivo era reduzir 5% do consumo de energia da cidade, mas o resultado foi mais que o dobro: 10,2%. No ano passado, 50 milhões de pessoas, em 35 países e cerca de 400 cidades apagaram as luzes por uma hora. A ação já contou com a participação de alguns símbolos da cultura mundial, como o Coliseu, em Roma, na Itália. No site da WWF é possível ver a lista completa das empresas, entidades e cidades que já aderiram ao movimento. O endereço é www.wwf.org.br. (FO/AAN)

Cristo Redentor e Teatro de Manaus ficarão às escuras

Na primeira participação oficial, Brasil já tem a adesão de 29 municípios

A Hora do Planeta 2009 será a primeira com a adesão oficial de cidades brasileiras. O Rio de Janeiro, uma das primeiras cidades a confirmarem participação, vai apagar o Cristo Redentor (foto), o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo e a orla de Copacabana, alguns dos pontos mais conhecidos da cidade. Para isso, a Prefeitura vai reforçar a segurança em todos esses locais. Um outro cartão-postal brasileiro que estará apagado será o Teatro Amazonas, em Manaus.

De acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), até a última sexta-feira, 29 cidades já aderiram ao movimento no País. No grupo estão também Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF). Além disso, há iniciativas de pelo menos 200 empresas e organizações não-governamentais (ONGs) espalhadas por todo o Brasil.

De acordo com o diretor-executivo da Hora do Planeta, Andy Ridley, o movimento representa mais do que apenas um apelo pelo combate ao aquecimento global. “A Hora do Planeta é uma oportunidade para que a comunidade mundial se expresse em uníssono sobre a questão das mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, se reúna para celebrar uma coisa que todas as pessoas têm em comum: o planeta”, disse. A WWF estimula também que, durante o movimento, as pessoas se reúnam em praças públicas, em sinal de união, principalmente próximo aos monumentos que serão apagados. (FO/AAN)


domingo, 22 de março de 2009

22 de Março: Dia da água

Para celebrar o Dia da Água, segue o link de uma excelente reportagem do UOL. Confira.

BIOSFERA no Correio Popular

Luis Corvini Filho, um dos integrantes do BIOSFERA, foi fonte para o jornal Correio Popular de Campinas para uma matéria sobre a Hora do Planeta e sustentabilidade.

Confiram! Correio Popular, primeiro caderno, página A6.

E não percam amanhã, a matéria completa, aqui no nosso blog!

dia 28/03, 20h30, fique no escurinho por 1 horinha...


terça-feira, 17 de março de 2009

BIOSFERA Entrevista

Nesse vídeo, o presidente da WWF Alemanha, Detlev Drenckhahn, fala com o BIOSFERA sobre os planos da ONG no país. Acompanhe:

quinta-feira, 12 de março de 2009

Feira de Tecnologias Sustentáveis em SP

Por Luis Corvini Filho

Começou hoje (12), em São Paulo, a Feira de Tecnologias Sustentáveis ECOGERMA. O evento, uma parceria entre governos brasileiro e alemão, visa a troca de conhecimentos na busca de novas formas da prática do desenvolvimento sustentável.O evento teve abertura simbólica conduzida por Sérgio Rezende, ministro de Ciência e Tecnologia do Brasil, juntamente com a ministra de Educação e Pesquisa da Alemanha, Dra. Annette Schavan. Em ambos os discursos, os ministros destacaram a importância da troca de tecnologias entre os países e sugeriram o ano de 2010 ser o ano de cooperação Brasil-Alemanha.

Ministros de ambos os países assinam acordos de cooperação

Após os discursos, os ministros visitaram diversos stands da feira, causando uma pequena confusão pelos caminhos que seguiam, devido a necessidade de cumprimento da pauta dos jornalistas e da curiosidade dos já numerosos visitantes da feira.Na sequência, um desfile de roupas produzidas com lixo reciclável chamou a atenção dos passantes. Orlando de Oliveira, coordenador ambiental da empresa patrocinadora da iniciativa, explicou que as peças são
 desenvolvidas artesanalmente por alunos de quatro escolas das cidades de Itapevi e Diadema, e tem o objetivo de levar a educação ambiental não somente às crianças, mas também aos pais, ao ajudar no desenvolvimento das roupas e na coleta dos “tecidos”: papéis amassados, plásticos-bolha e até chapas de raio-x.

Modelo desfila com roupa produzida com chapas de raio-x picadas

Para interar os participantes às novidades apresentadas, os visitantes ainda podiam autorizar o recebimento de informações diretamente pelo celular. O programa, obtido após um rápido download, trazia o mapa da feira, novidades dos expositores e uma calculadora de CO2, para descobrir quanto se poluiu para visitar a feira que visa reduzir a poluição. ☺

Se perdeu? Ache-se aqui!

Potencial Brasileiro e realidade

Em entrevista coletiva, Thomas Kinze, sócio de uma empresa de consultoria de gestão empresarial, apresentou uma pesquisa comparativa entre as tecnologias existentes no Brasil e na Alemanha. Segundo Kinze, “em termos de energias renováveis, área de grande força brasileira, a Alemanha tem investimentos seis vezes superiores aos brasileiros. O Brasil, porém, detém 43% de sua matriz energética baseada em energias renováveis (hidrelétricas e biocombustíveis), frente a menos de 5% dos países desenvolvidos”. O executivo comparou a capacidade de produção brasileira de energia através da biomassa, 4.1 Gigawatts (GW) e com potencial de expansão para até 17,3 GW, frente a apenas 1,1 GW da Alemanha, e afirmou que o país ainda tem espaço para novas tecnologias, tais como energia eólica (com capacidade para produção de até 173 GW, mas produzindo apenas 0,3 GW) e solar (100 GW de capacidade instalada, com 0,5 GW utilizado), apesar do alto custo das mesmas.

Congresso

Já na parte da tarde, a cerimônia de abertura dos congressos contou com a participação de Mathias Machnig, vice-ministro do Meio-Ambiente da Alemanha, que sugeriu que o planeta veja os investimentos em tecnologias sustentáveis como a 3a revolução industrial, trazendo com ela a redução do consumo energético e o investimento inteligente dos recursos naturais. Além da autoridade germânica, representantes máximos da organização-não-governamental World Wildlife Fund (WWF), Detlef Drenkhahn, da Alemanha, e Denise Hamú, do Brasil, discursaram sobre a necessidade real da diminuição do desmatamento na Amazônia.


Confira em seguida as entrevistas com ambos. Não perca!


quarta-feira, 11 de março de 2009

Mostra de Filmes sobre meio-ambiente


Acontece a partir de amanha (12) até a outra quinta (19) o PLANET MOVE: Mostra de Filmes sobre Meio-Ambiente e Globalização, visando uma maior conscientização sobre a sustentabilidade. O evento, uma iniciativa da ONG alemã ECOMOVE, vai apresentar documentários e longa-metragens nacionais e estrangeiros sobre o tema.
Os filmes trazem legenda em portugues e a entrada é FREE!

Veja a sinopse e a programação dos filmes aqui.

A mostra inicia no Instituto Goethe de São Paulo, e depois percorre cidades como Porto Alegre, Recife, Brasília e Rio de Janeiro, dentre outras:

Endereço do Goethe-Institut em SP:
Rua Lisboa, 974
+ info:
11 3296 7000
cultura@saopaulo.goethe.org

Lembrando que a mostra ocorre simultaneamente a um grande evento de sustentabilidade, a ECOGERMA, que o BIOSFERA vai conferir pessoalmente. Não percam!


Abraços Sustentáveis!
Luis Corvini Filho

segunda-feira, 9 de março de 2009

Entre o meio ambiente e a saúde pública

Desde outubro do ano passado a população de Campinas está privada de visitar uma das áreas mais importantes no que se diz respeito a cultura e meio ambiente na cidade. Trata-se do Lago do Café, que fica localizado ao lado da Lagoa do Taquaral. Dois funcionários do parque foram infectados com febre maculosa, um morreu. A doença é transmitida por carrapatos que infestaram as cerca de 35 capivaras do parque.

Com o parque fechado, a Prefeitura procurou o Ibama e a sugestão do órgão federal revoltou muitos ambientalistas da cidade. O abate dos roedores como solução para o problema. Desde então, diversos protestos e sugestões foram feitos, mas o parque continuava fechado.

Defensores do animais chegaram até a sugerir o fechamento para sempre do parque, que se transformaria em um refúgio para as capivaras. Ideia no mínimo sem lógica, já que os carrapatos escapam para as casas vizinhas e diversos funcionários correm o risco de serem contaminados na manutenção do espaço. Além, é claro, dos outros serviços prestados no parque, como o prédio do Ministério da Agricultura e o Museu do Café, que funcionam dentro da área. Outra ideia dada foi a transferência dos animais. O que não serve de nada, já que transferiria o problema de lugar.

Visivelmente irritado com a repercussão do caso, o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) deu uma bronca na mídia, que segundo ele, trata a questão do abate dos animais como mais importante que a infestação da área. Ele disse que gosta muito de capivara e que não conhece alguém que não goste, mas que o mais importante é a segurança das pessoas.

Ao final de tudo, a Prefeitura fez uma proposta para agradar à gregos e troinanos. O parque continuará fechado, mas, pelo menos por enquanto, o abate será adiado. As capivaras serão confinadas em um espaço no parque. Espera-se assim, confinar também os carrapatos e controla-los na região. Em volta do cercado das capivaras uma estrutura de metal tentaria impedir a saída dos parasitas.

A ideia é transformar o parque em um área de estudo do ciclo de vida dos carrapatos e de controle da febre maculosa. Mas, ao que parece, a experiência é inédita e, caso não dê certo, o abate dos animais será a única solução. Neste caso, a saúde de todos que vivem na região deve ser colocada em primeiro lugar. Á solução também foi pouco explicada: as capivaras ficariam eternamente no confinamento?

Até lá, o parque fica fechado, a população perde o seu museu e os funcionários trabalham correndo o risco de serem infectados. Ficamos de olho aguardando a melhor solução para o caso.

Diego de Souza Geraldo

segunda-feira, 2 de março de 2009

Primeiro de Março: Dia do Turismo Ecológico

No primeiro dia de março celebra-se o Dia do Turismo Ecológico. E para homenagear um dia voltado para as viagens ecologicamente conscientes, aqui vai a matéria do BIOSFERA sobre Bonito, no Mato Grosso do Sul!

Divirtam-se!


Luis Corvini Filho