quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Biosfera: Reportagem Animais e a Urbanização
Por Fabiano Fachini
O crescimento desordenado nas cidades tira o espaço que deveria ser dos bichos. Eles não entendem a lógica humana, e quando se arriscam na travessia de uma estrada, acabam se machucando. Então, só a ação do homem para ajudá-los a sobreviver. A ONG mata ciliar, em Jundiaí, interior de são Paulo, recebe várias espécies de animais silvestres atropelados nas rodovias da região.
Muitos animais não tem condições de voltar para o habitat natural, pois não sobreviveriam sozinhos. Especialmente os bichos que chegam ainda bebês. Filhotes de macaco, de ouriço, de tapeti, ratões do banhado, gatos-do-mato, jaguatiricas, e muitas aves estão condenadas ao cativeiro. A maioria é órfã, perdeu a mãe atropelada nas estradas.
- em 2007 - foram 581 animais atropelados.
- em 2008 - foram1074 animais atropelados.
- e só nos primeiros seis meses desse ano foram 449 atendimentos.
- 10% deles não sobrevivem, mas a maioria deles se recupera e acaba voltando para a mata Atlântida.
Cerca de um terço das espécies trazidas para a entidade passam a viver em cativeiro, um problema que preocupa os ambientalistas. São mais de 200 os viveiros e gaiolas. Muitos animais não voltam para a natureza, pois não tem condições de sobreviverem sozinhos.
Acompanhe a entrevista com a veterinária Pollyana de Lima Pires, que destaca a questão das aves silvestres.
Na integra, a entrevista com a veterinária pollyana, ela que destaca a urbanização como o principal problema para o aumento do numero de animais atropelados nas estradas.
E tem ainda pessoas que ajudam a ONG mata ciliar, como a professora e ambientalista Márcia Brandão carneiro leão. Confira.
Mais informações:
Associação mata ciliar
Fundada em 1988, é uma entidade civil sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública federal em 1999. Com sede em pedreira/SP, possui unidades nas cidades de Jundiaí, Bragança paulista e águas de Lindóia.
Desenvolve trabalhos de caráter conservacionista, para recuperação e proteção do meio ambiente, tais como recomposição de áreas degradadas, implantação de viveiros de mudas, demonstração de alternativas econômicas sustentáveis para pequenas e médias propriedades rurais e programas de educação ambiental.
Também é referência na área de proteção, reabilitação e reprodução de animais silvestres com o centro de reabilitação de animais silvestres (cras) e o centro brasileiro para conservação de felinos neotropicais.
Confira a reportagem na integra:
terça-feira, 29 de setembro de 2009
BIOSFERA Economia
por Diego Souza
Desenvolvido pela USP, o projeto do Aquecedor Solar de Baixo Custo existe desde 1999. A Ong Sociedade do Sol oferece o manual para que cada pessoa possa fazer o próprio aquecedor, além de treinamento para quem frequenta os cursos da Ong em São Paulo.
Este é o projeto desenvolvido na Vila Brandina, que você confere no Biosfera 5.
Para informações, acesse: http://www.sociedadedosol.org.br/home.htm
domingo, 27 de setembro de 2009
BIOSFERA - Documentário
Estreou semana passada nos Estados Unidos o documentário “Crude”, que trata da exploração da indústria do petróleo na Amazônia equatorina. O ponto de referência da história dirigida por Joe Berlinger, leva a uma das regiões com mais de 30.000 indígenas e colonos desta floresta tropical. Estas pessoas ainda sofrem por causa de uma gigante companhia de óleo americana, a Chevron. A empresa passou três décadas contaminando uma das maiores áreas de biodiversidade do planeta, poluindo ecossistemas locais. Com as plantações degradadas, houve aumento no número de casos de câncer, leucemia, fetos com problemas, e muitas outras doenças, que contribuíram com a destruição de indígenas e com o tradicional modo de vida destas pessoas.
Acima, diretor Joe Berlinger filma crianças equatorianas bebendo água purificada com a fundadora da Fundação Florestal, Trudi Styler. Foto de Juan Diego Perez.
O cineasta percorreu dezenas de locações em três continentes. Junto de sua equipe conseguiram acesso a este povoado e conseguem no filme, mostrar o drama destas comunidades. A discussão de quanto o impacto ambiental é causada por estas companhias é evidenciado o tempo todo. Segundo Kennet Turan, The Los Angeles Times, o filme é “um fascinante estudo de caso de ação política mundial”. Já para Stephen Holden, The New York Times, “raramente estes conflitos foram examinados com a profundidade e poder feito por Joe Berlinger. São personagens e eventos reais jogados na tela como um ótimo suspense”. A frase final fica por conta de Christiane Amanpour, correspondente chefe internacional da CNN,“Uma história fascinante e importante. Crude faz um trabalho extraordinário fundindo jornalismo e arte”.
Ainda não há data prevista para a exibição do documentário aqui no Brasil, que já foi vencedor em dez festivais e nomeado para mais seis. Enquanto isso fique com um pedaço deste registro nos vídeos abaixo.
BIOSFERA: Making of
Por Fabiano Fachini
Olá amigos do Biosfera!!
No próximo programa você confere uma reportagem com animais selvagens... Isso mesmo, viajamos até Jundiaí para mostrar o trabalho da ONG Mata Ciliar que cuida de animais vitimas de acidentes nas estradas. Uma ótima reflexão sobre a urbanização das cidades e o habitat natural dos animais.
Confira. É na quarta-feira, dia 30 de setembro, às 21h30, no Canal 8 da Net.
Um pouco dos bastidores...
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
BIOSFERA - Making Of
terça-feira, 22 de setembro de 2009
BIOSFERA Cinema
por Diego Souza
O filme tem exibição hoje em 40 cidades do mundo. Em Campinas, será apresentado no Cine Topázio, às 21h.
Mais do que isso, no entanto, a produção da diretora britânica Franny Armstrong mostra por que esse é o futuro provável da espécie, ao contar histórias reais de pessoas comuns — cujas ações cotidianas contribuem para o problema.
Um dos personagens, por exemplo, é o milionário indiano Jeh Wadia, que aos 32 anos criou a primeira empresa aérea econômica da Índia, a Go (a aviação é uma das principais fontes de CO2). Há também o engenheiro britânico Piers Guy, que monta uma turbina eólica no quintal de casa para cortar as próprias emissões, mas não consegue montar uma pequena usina eólica em sua região por oposição dos vizinhos, ciosos de sua “paisagem”.
Do outro lado estão Fernand Pareau, o guia de montanha francês que vê o aquecimento mudar as geleiras onde cresceu, nos Alpes; a nigeriana Layefa Maleni, cuja aldeia é arruinada pela atividade da Shell no delta do Níger; e duas crianças iraquianas que se refugiam da Jordânia após terem o pai morto na invasão americana de 2003 — uma guerra por óleo.
Talvez a história mais emblemática de todas seja a de Alvin DuVernay, um morador de Nova Orleans que se recusa a evacuar a cidade durante o furacão Katrina, perde tudo o que tem e que acaba virando um herói local, resgatando uma centena de pessoas com seu barco. Depois de contar sua história, Alvin é filmado em seu local de trabalho: uma plataforma de petróleo da Shell na Louisiana, onde ele analisa amostras de fósseis marinhos para decidir onde é melhor furar... em busca de petróleo.
Libelo
O fi
O roteiro tem a tarefa difícil de emocionar um público já saturado de mensagens catastrofistas sobre o clima e exposto nos últimos anos a filmes como o ficcional-tragédia
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
BIOSFERA: Atitude ambiental
Por Fabiano Fachini
O pontapé inicial veio do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que firmou, no ano passado, um acordo com a ACATS - Associação Catarinense de Supermercados – para incentivar os supermercadistas a abandonar as sacolas plásticas. Nada de obrigação, mas para quem ainda tem esperança, olha só o resultado: muita gente se entusiasmou e aderiu.
Por meio do Termo de Ajustamento de Conduta, também ideia do MPSC, cada promotoria de cada comarca do estado pode propor para os comerciantes de sua área que troque as tradicionais embalagens por opções ecologicamente corretas. Destaque: só assina quem quer – e só é penalizando quem se compromete e não cumpre.
Por iniciativa própria, 25 supermercados de Xanxerê, cidade da região Oeste do estado, se uniram para abolir as sacolas de plástico em suas redes. A intenção é que todo o município faça uso apenas de sacolas retornáveis.
Diante da nova opção adotada na cidade, os estabelecimentos aconselham que os clientes tenham uma opção ecológica guardada dentro do carro ou da bolsa. A atitude é um pé no freio dos maus hábitos de consumo que geram excesso de lixo e, nesse caso, um entulho que leva mais de 400 anos para se decompor.
Medidas semelhantes têm sido adotadas em outros locais do estado, onde a ACATS estimula os empresários do setor a abandonarem as sacolas vilãs. Uma delas foi a distribuição de mais de 2 mil sacolas retornáveis nas duas unidades instaladas de um supermercado de Florianópolis para clientes que somassem mais de 500 pontos do cartão da empresa. Além de bonitas, elas agüentam o peso de dez quilos e, quando dobradas, têm dimensões um pouco maiores do que um cartão de crédito.
Há quem recolha sacolas de plástico; quem promova palestras de conscientização para funcionários, treinamento de equipe, comercialize sacolas renováveis; e, até faça pequenas manifestações, como o supermercado que colocou um carrinho na entrada com 880 sacolas plásticas, número que, segundo a empresa, representa o consumo anual de sacos por pessoa.
BIOSFERA: Ação e Atitude
Por Fabiano Fachini
Essa é uma iniciativa do Movimento Nossa Campinas para celebrar o “O Dia Mundial Sem Carro”, data em que somos convidados a refletir sobre novas alternativas em relação aos meios de transporte individuais.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
BIOSFERA - Pilares da Sustentabilidade
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
BIOSFERA - Agora em 11 Cidades!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
BIOSFERA Política
por Diego Souza
Quando o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), após sair do PT, se lançou candidato ao Palácio do Planalto em 2006, muita gente o criticou com o rótulo do candidato de uma tecla só. Cristovam só falava em educação. Era educação para resolver a violência; educação para melhorar a qualidade de vida; educação para tudo. Apesar do discurso do senador ser correto, este tipo de programa não ganha eleição. A população quer educação, mas quer também uma solução rápida para os problemas do cotidiano e a educação é uma ação de longo prazo para resolver nossos problemas.
Cristovam sabia que não poderia vencer as eleições. Na verdade, os objetivos eram outros: o primeiro, era reposicionar o PDT após a morte de sua principal figura, Leonel Brizola; e o segundo, este pessoal do senador e ex-ministro da educação de Lula, era colocar a pauta da educação nas discussões eleitorais. Graças a ele, Lula e o tucano Alckmin foram obrigados a dar destaque à educação em seus programas de governo.
Com 2010 cada vez mais próximo, eis que a história se repete. Uma ex-ministra de Lula, também senadora, saiu do PT e vai se lançar à Presidência sem muitas chances de vencer a eleição e, muito provavelmente, rotulada como uma candidata de uma tecla só. Não é novidade que estou falando da senadora Marina Silva (PV-AC) e a tecla da vez é feita de material reciclado.
A repercussão já começou e o presidente Lula, que de burro não tem nada, já está armando sua candidata, a ministra Dilma Roussef, para apresentar um plano sustentável. Isto é para que o tema não seja abordado somente por Marina, e assim, boa parte do eleitorado preocupado com isso, fuja das mãos de Dilma. Trata-se do Pac Ambiental, pedido às pressas pelo presidente. E o candidato tucano, seja ele Serra ou Aécio, também terá que fazer o mesmo.
Não descarto as chances de Marina, mas elas são mínimas. Apesar de a senadora já aparecer com até 11% das intenções de voto, dependendo do cenário, na última pesquisa CNT/Sensus. O melhor desempenho de Marina, em relação à Cristovam, se deve ao fato dela ser mais conhecida, ser uma figura respeitada internacionalmente e ter uma biografia de luta conhecida: passou fome, foi seringueira, se formou em história e militou ao lado de Chico Mendes (sendo resumido e sem a riqueza necessária para contar a história de Marina). Mas a fraqueza do partido contribui em muito para prejudicar o desempenho da senadora.
O PV brasileiro não é um partido muito respeitado. Assim como a maioria de nossos partidos, tem membros que – bom, melhor não comentar – como Zeca Sarney, e boas figuras, como o deputado fluminense Fernando Gabeira. E o PV quer, com a entrada de Marina, uma chance para um reposicionamento da legenda em um momento em que todo o mundo fala de sustentabilidade e o partido não conseguia aparecer.
Mas no fundo, isto pouco importa. O que Marina pensou ao topar a proposta do PV já foi alcançado. Em 2010, a sustentabilidade estará mais presente do que nunca nos debates e, com o simples debate sobre o tema, o Brasil já ganha. Imagine com ações.
domingo, 6 de setembro de 2009
BIOSFERA Receitas
Patê de Talo de Espinafre com Manjericão
Ingredientes:
3 Colheres de Talos de Espinafre
1 Copo de Maionese
Folhas de Manjericão recém colhidas
Preparo: Bater no liquidificador os Talos de Espinafre com 2 de sopa colheres de maionese (somente para dar liga). Depois coloque na mistura o restante da Maionese e o Manjericão, bata tudo e está pronto.
Compota de Casca de Melão e Geléia de Casca de Abacaxi
Ingredientes:
Entrecasca de 1 Melão
Água
Açúcar
Preparo:
Cascas de 1 Abacaxi
Água
Açúcar
Preparo: Cozinhe as cascas de abacaxi até ficarem macias. Bata no liquidificador e coe com uma peneira. Volte este suco ao fogo e coloque o açúcar aos poucos, até dar o ponto de Geléia.
BIOSFERA Legislação Ambiental
Manifesto Lixo Eletrônico
por Diego Souza
Uma Comissão especial da Câmara dos Deputados está estudando o projeto de lei tenta definir a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PL 203/91). Foi alterada a redação do artigo 33, que regulamenta a logística reversa e a reciclagem, o que retirou a menção aos produtos eletro-eletrônicos. Com essa alteração, o projeto de lei que tem como objetivo criar a Política Nacional de Resíduos Sólidos passa a ignorar a existência do lixo eletônico, problema crescente e de alto custo sócio-ambiental.
Por esta razão o Coletivo Lixo Eletrônico toma a iniciativa de pressionar os deputados para a re-inclusão dos produtos eletro-eletrônicos no PL 203/91 através da criação e divulgação do "Manifesto Lixo Eletrônico: pela inclusão dos produtos eletro-eletrônicos na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
No site Lixo Eletrônico, você encontra o manifesto e todas as informações necessárias. Além de, é claro, o e-mail dos deputados que estudam o PL. Perceba que esta questão importante está circulando desde 1991. Faça pressão para que os parlamentares decidam a questão da melhor maneira e o mais rápido possível. Mais uma vez o endereço: http://www.lixoeletronico.org/manifesto
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
BIOSFERA - Making Of
Nesta sexta-feira tivemos um ótimo dia de gravação em Holambra, mais especificamente na Expoflora. Não somente pelo trabalho que realizamos lá - que foi muito produtivo - mas também por todo envolvimento que sentimos por parte da organização e das pessoas que fazem este evento cada vez melhor.
A princípio tínhamos a idéia de gravarmos somente na parte da manhã, mas logo de cara essa idéia acabou por toda a riqueza do local e ficamos praticamente o dia inteiro. Conversamos com diversos tipos de comerciantes e produtores que fazem trabalhos belíssimos que vocês vão ver no nosso programa. Todos que procurávamos para conversar mostraram-se solícitos com a nossa equipe. Até mesmo o “Tulipo” participou das nossas atividades.
Na próxima segunda-feira estaremos lá de novo. Esperamos fazer o melhor trabalho possível e que consigamos transmitir a atmosfera que sentimos do local pra você aí de casa. Fiquem no aguardo, pois faremos reportagens muito bacanas para vocês.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
BIOSFERA - Programa 3
BIOSFERA: Tecnologia Internacional
Por Fabiano Fachini
A invenção é da empresa norte-americana Aurora Flight Sciences e ainda tem autonomia de se manter no ar por cinco anos consecutivos. A aeronave Odysseus, não tripulada, tem asa de 150 metros de comprimento que é dobrável, para que possa se adaptar à maior captação de energia possível.
A energia é captada e acumulada durante o dia e continua a ser usada à noite, quando a asa fica plana, diminui sua resistência ao ar e consume menos energia.
O protótipo da aeronave deverá ser concluído em cinco anos. Ela será usada para voos de reconhecimento, comunicações e monitoramento ambiental para pesquisas sobre mudanças climáticas, a altitudes entre 18 mil e 27 mil metros. O projeto tem apoio da BAE Systems, C.S. Draper Laboratories e Sierra Nevada Corporations.