quarta-feira, 29 de julho de 2009
BIOSFERA - Chamada
Gostou? Então veja também na TV, no canal 8 (NET Campinas e Indaiatuba), nos horários:
17:24:31 / 17:56:05 / 18:59:03 / 19:29:15 / 19:58:01 / 20:14:51 / 21:29:27 / 22:57:48 / 23:58:01 / 00:47:12 / 00:57:45 / 01:28:43 / 01:56:06 / 02:59:04 / 03:29:16 / 03:58:02 / 04:14:52 / 05:29:28 / 06:57:49 / 07:58:02 / 08:47:13 / 08:57:35 / 09:28:42 / 09:56:05 / 10:59:03 / 11:29:15 / 11:58:01 / 12:14:51 / 13:44:41.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
BIOSFERA - NA TV!
Os produtores Thiago, Fernanda, Fabiano, Luis e Diego
Hoje foi um dia muito especial para o BIOSFERA. Assinamos, em dia 22 de julho de 2009, quase um ano e meio após o nascimento do projeto, o contrato para produção e veiculação do programa em uma rede de televisão.
Fechamos um contrato com o Canal Oito, a TV Comunitária de Campinas, para dar continuidade ao programa, com reportagens sobre ações e atitudes sustentáveis para o dia a dia das pessoas.
O programa estréia no dia 5 de agosto, às 21h30, no canal 8 da NET. A princípio, a veiculação será feita em duas cidades de nossa região – Campinas e Indaiatuba. Todos os programas, porém, também estarão aqui na internet. Em breve, o site do BIOSFERA TV entra no ar, e todas as reportagens estarão disponíveis na íntegra para você, telespectador.
Aproveitando a coincidência de datas, com a celebração dos quarenta anos de conquista da Lua, parafraseio Neil Armstrong, mas me permito a alterar levemente sua célebre frase: “Um pequeno passo para um profissional de comunicação, um gigantesco passo para o jornalismo ambiental”.
No dia de hoje, voltemos novamente nosso olhar para o planeta Terra, preservando-o e criando a consciência ambiental em cada ser humano. Vamos mostrar quem traz consigo uma atitude sustentável, e replicar em todas as outras pessoas essa atitude, em cada momento da vida.
Ao Diego, Fabiano, Thiago e a Fernanda:
Parabéns, grandes amigos de faculdade e agora, mais do que nunca, colegas de profissão! Pela nossa caminhada até aqui, eu digo a vocês: muito obrigado! E vamos nessa, temos muito trabalho pela frente!
E a todos os que nos acompanham:
O BIOSFERA virou REALIDADE! Continue conosco, aqui, e agora também telinha de sua casa!
Sábados: 22h00
Domingos: 11h00
Um grande e sincero abraço,
Luis Corvini Filho
terça-feira, 21 de julho de 2009
BIOSFERA - Torcida pelas Maravilhas Brasileiras
BIOSFERA - ENERGIA
Por Fernanda Bugallo
Sem dúvida alguma o Brasil tem um potencial enorme na geração de energia hidráulica, principalemente na região Norte. Agora conciliar geração de energia com navegabilidade dos rios é o objetivo do CNRH (Conselho Nacional de Recursos Hídricos ).
A Câmara Técnica de Análise de Projetos (CTAP) está promovendo, desde ontem, segunda-feira(20) até hoje, terça-feira 21), uma série de debates sobre o assunto com informações da área governamental, empresarial e da sociedade civil. A 68ª reunião da CTAP vem sendo realizada no prédio do MMA da 505 Sul . Segundo o presidente da Comissão, Cristiano Zinato, o objetivo do encontro é o de finalizar o processo de discussão sobre o assunto, propondo ao Congresso um texto que reflita uma forma de consenso dos interessados a fim de evitar a aprovação de uma lei que possa resultar em prejuízo ao interesse nacional.
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) pretende até o final do ano apresentar ao Congresso Nacional uma proposta de projeto de lei com o objetivo de regulamentar a discussão sobre a obrigatoriedade da construção de eclusas em empreendimentos hidrelétricos. Há seis anos está em debate a questão do uso múltiplo dos recursos hídricos, envolvendo principalmente os setores hidrelétrico e de transporte. O que se quer é a adoção de um planejamento integrado que contemple a construção de hidrelétricas com o favorecimento da navegabilidade dos rios brasileiros.
No momento, tramita na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados um substitutivo sobre o assunto de autoria do deputado Arnaldo Jardim (PL 3009). O objetivo do CNRH é apresentar uma outra proposta que contemple o mais amplo arco de interesse dos setores envolvidos na discussão, com um mínimo de conflito entre eles.
Câmara Técnica de Análise de Projetos (CTAP) está promovendo, desta segunda-feira (20) até terça-feira (21), uma série de debates sobre o assunto com informações da área governamental, empresarial e da sociedade civil. A 68ª reunião da CTAP vem sendo realizada no prédio do MMA da 505 Sul e os debates de hoje começam às 8h30. Segundo o presidente da Comissão, Cristiano Zinato, o objetivo do encontro é o de finalizar o processo de discussão sobre o assunto, propondo ao Congresso um texto que reflita uma forma de consenso dos interessados a fim de evitar a aprovação de uma lei que possa resultar em prejuízo ao interesse nacional.
Para hoje estão previstas estão previstas discussões envolvendo a transposição de peixes e sobre o agronegócios.
Fonte: MMA
segunda-feira, 20 de julho de 2009
BIOSFERA: atualidade
Por Fabiano Fachini
Na última sexta-feira a alfândega interceptou mais 25 contêineres contendo lixo doméstico importado da Inglaterra, no Porto de Santos, litoral de São Paulo. No último dia 7, já haviam sido encontrados outros 26 contêineres. Somados, o porto recebeu 51 contêineres com aproximadamente 670 toneladas de lixo doméstico. Além das unidades de lixo encontradas em Santos, há outras no Rio Grande do Sul (40), no Porto de Rio Grande e em Caxias do Sul (8), totalizando 768 toneladas.
A chefe regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de São Paulo, Ingrid Oberg, considera necessária uma investigação para se constatar a participação de uma quadrilha internacional de exportação de lixo.
De acordo com o Ibama, são quatro empresas as responsáveis pela importação dos produtos.
Em todos os casos, as empresas importadoras, duas sediadas no Rio Grande do Sul e duas em São Paulo, informaram originalmente que a carga era composta por polímeros de etileno e resíduos plásticos. No Rio Grande do Sul, uma das empresas notificada pelo Ibama já se prontificou a devolver os contêineres com lixo. Todas serão multadas pelo instituto.
O Ibama encaminhou denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal para investigar se houve má-fé da empresa importadora. No material encontrado, estariam pilhas, seringas, camisinhas, fraldas usadas e restos de comida.
Detalhes da história:
1- Outro assunto que vem à tona com essa questão do material chegado da Inglaterra, é o índice de reciclagem plástica realizada no Brasil. Segundo levantamento do Instituto Socio-ambiental Plastivida, atualmente o Brasil recicla cerca de 960 mil toneladas de plástico por ano. O número representa aproximadamente 20% do total de lixo plástico produzido.
2- O governo britânico anunciou ontem (19-07-09) que os contêineres com 1,4 mil toneladas de lixo ilegalmente enviadas para o Brasil retornarão à Inglaterra.
3- O governo brasileiro destacou a existência da Convenção Internacional da Basileia, da qual Brasil e Inglaterra são signatários, que proíbe a exportação de lixo tóxico para outros países. Ou seja, a Inglaterra irresponsavelmente descumpriu essa diretriz da Convenção.
Fonte do Vídeo: SPTV, Rede Globo (retirado do YouTube)
sexta-feira, 17 de julho de 2009
BIOSFERA - Documentário (Zugzwang)
Filme mostra bioenergia como
fator importante à sustentabilidade
por Thiago Toledo
Uma discussão sobre os biocombustiveis. É isso o que mostra Duto Sperry em seu documentário, Zugzwang. No filme o diretor colhe depoimentos de importantes autoridades nacionais e internacionais na busca de um maior entendimento sobre os problemas ambientais atuais e como utilizar fontes de energia limpa.
As vantagens das fontes de energia renováveis são ressaltadas, mostrando aspectos que fortalecem uma sociedade mais justa e com um melhor desenvolvimento. Como contraponto, também é retratado o problema na produção de alimentos.
Com imagens de todo o mundo o filme é um alerta envolvente. Estão entre os entrevistados: Thomas Lovejoy, presidente da Heinz Foundation Washington/EUA; José Goldemberg, físico do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, São Paulo/Brasil; Ignacy Sachs, economista e sociólogo, professor emérito da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, Paris/França; Carlos Nobre, climatologista do INPE e conselheiro do Planeta Sustentável, São José do Rio Preto/Brasil; Rajendra Pachauri, Prêmio Nobel da Paz e presidente do IPCC, Nova Dehli/Índia; Clayton Lino, presidente do Conselho Nacional da Biosfera da mata Atlântica, São Paulo/Brasil; Koya Nishikawa, secretário do Parlamento do Ministério da Economia de Tóquio/Japão e Vandana Shiva, ambientalista e filósofa de Nova Dehli/Índia.
O diretor
Duto Sperry é documentarista desde 1999, quando fez a série “Retratos do Brasil”, distribuída na rede escolar do Brasil e da Europa. Também dirigiu “O Brasil dos meus olhos”, “Sistema Prisional do Estado de São Paulo” e Precisa-se”, sobre o trabalho irregular na indústria têxtil.
Abaixo você pode conferir um compacto de 15 minutos deste importante documentário
quinta-feira, 16 de julho de 2009
BIOSFERA Mercado Verde
Reino Unido diz que mercado verde crescerá um terço até 2015
Por Diego SouzaO mercado global para produtos e serviços com baixo uso de carbono, conhecidos como "low carbon", pode crescer um terço nos próximos seis anos e se expandir mais rapidamente se um acordo sobre mudanças climáticas for alcançado em Copenhagen, disse o governo do Reino Unido nesta quarta-feira (15). O volume negociado pelo setor poderia crescer para 4,3 bilhões de libras (US$ 7,047 bilhões) em 2015, comparado com 3 bilhões de libras em 2007/08, se houver estímulo de países que procuram formas de reduzir a emissão do gás que provoca o efeito estufa.
A Inglaterra dirá nesta quarta-feira, 15, como planeja cortar suas emissões e enfrentar a mudança global, após o encontro do G-8 na Itália ter estabelecido a meta de cortar 80% das emissões até 2050. Com o país em sua pior recessão nos últimos 50 anos e uma eleição a menos de um ano, o governo trabalhista tem olhado com bons olhos a ideia de divulgar os benefícios do setor verde.
"Não há um futuro 'high carbon'", afirmou o secretário de comércio Peter Mandelson. "Mas se a transição para 'low carbon' é inevitável, o que não é inevitável é nós aproveitarmos a transição como uma chance para criar novos empregos e indústrias no Reino Unido", disse.
O setor britânico 'low carbon' será um dos poucos da economia que crescerá durante e após a recessão, segundo documentos do governo. Ele deverá crescer mais de 4% ao ano até 2014/15. O número de pessoas empregadas no setor no Reino Unido poderia crescer para mais de 1 milhão em 2015, comparados com os atuais 880 mil.
A proposta do Reino Unido para cortar suas emissões deve prever a ampliação do programa nucelar e também maior uso de fontes de energia renováveis como eólica, solar e de marés. Sob as metas da União Europeia, o país deverá extrair 15% de sua energia de fontes renováveis em 2020, comparado com apenas 1,3% em 2005. (Fonte: Estadão Online).
quarta-feira, 15 de julho de 2009
BIOSFERA Parabeniza
Editor do BIOSFERA é premiado
Por Luis Corvini Filho
Guilherme Guimarães, um dos editores do BIOSFERA, foi o vencedor do Prêmio Santa Clara de Assis, da CNBB (Confederação Nacional de Bispos do Brasil), com o vídeo-documentário Chave para a Liberdade, produzido em parceria com Rafael Teixeira e Esmael Neto.
O vídeo aborda como detentos de algumas unidades da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente – antiga FEBEM) encontram uma alternativa para a liberdade, seja mentalmente, com a melhoria da qualidade de vida no interior do instituto, seja distanciando-se da criminalidade uma vez fora da instituição.
O trailer para o vídeo pode ser conferido aqui.
Em nome do BIOSFERA, parabéns Guilherme!
segunda-feira, 13 de julho de 2009
BIOSFERA Cidadania
Em lugar inadequado, cocô de cão não ajuda o meio ambiente
por Fabiano Fachini
Quando falamos em Desenvolvimento Sustentável, sustentabilidade, consciência ecológica... não estamos falando apenas de grandes projetos. São as pequenas ações que fazem a diferença. Sim, elas fazem.
No entanto, antes de partirmos em busca consciência ecológica, a educação e o senso crítico da responsabilidade com a limpeza devem ser adquiridos.
O que esse louco aí quer dizer? No mínimo, você está se perguntando isso, meu caro leitor. Pois bem, quero dizer que as pessoas devem jogar o lixo no local certo e, antes disso, separá-lo na sua própria casa. Quero dizer que ao andar na rua e comprar uma bala ou um salgado, o papel deve ser jogado no lixo, e não no chão.
E, PRINCIPALMENTE, aos que tem cachorro:
Recolha o “cocozinho” do seu dog.
Tem nojo? Então porque tem cachorro? Ou melhor, se você que é dono não gosta do cocô do seu próprio cão, imagine eu ou as pessoas que andam por aí e não tem nada haver com seu cãozinho.
Não falem que esse repórter enlouqueceu. Oras, já viram quantas pessoas andam com seus belos dogzinhos aí pela cidade, e estes fazendo suas necessidades a torto e direito?
Quantos recolhem? Alguns, mas rezo, e rezo com ardor, para que seja a maioria.
Só para que não digam que escrevo sem fatos (ou fotos), aí está a cena da mocinha, bonita por sinal, que após correr duas quadras encontrou um lugar para seu minúsculo cãozinho deixar um minúsculo cocozinho.
Moral da história: o cocô permaneceu lá, adubando as flores. E a higiene? Está na casa dela, e não nas ruas. Não é?
Por Fabiano Fachini
Foto: Fabaino Fachini. A qualidade está baixa, mas dá para ver a cena. Aliás, fique tranquilo: na mão esquerda não é uma sacolinha para recolher o cocozinho desse pequeno cão. Ou seja, comprovada a falta de educação.
sábado, 11 de julho de 2009
BIOSFERA: Teatro
Por Fabiano Fachini
O musical infantil "Dora Dourada" faz temporada no Teatro de Arte e Ofício (TAO), em Campinas, durante este mês de julho. A peça, com bencos de Jésus Seda, tem sessões aos sábados, às 16h, e domingos, às 16h. As sessões vão até odia 26 de julho.
A personagem que dá título ao espetáculo é uma marionete eletrônica de peixe, feita por Sêda, que contracena com atores reais nesta peça do Grupo de Teatro Skata. Com mecanismo eletrônico, a personagem se movimenta sozinha pelo palco, criando efeitos e a impressão de que está nadando.
Na história, Dora é uma peixinha que tenta descobrir o porque seus parentes estão sumindo do lago onde vive. Na jornada da peixinha, ela encontrará outros personagens, como o dono de restaurante, um biólogo/mergulhador. Com estes personagens, ela vai aprender o valor da cooperação e da união por uma causa, já que outros personagens enfrentam problemas parecidos.
Informações:
Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (crianças, terceira idade e estudantes).
O TAO fica na Rua Conselheiro Antônio Prado, 529, Vila Nova. Telefone 3241-7217.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
BIOSFERA - Clima
El Niño ressurge e alterações climáticas são iminentes
Por Thiago Toledo
Vocês se lembram do fenômeno climático El Ninõ? Ele teve destaque cerca de dez anos atrás, após as águas do Oceano Pacífico atingirem 4°C de aquecimento acima do normal. Pois é, ontem cientistas americanos divulgaram que o El Niño retornou e o clima em todo mundo pode ser afetado em breve.
Os meteorologistas da Administração Nacional de Atmosfera e Oceano (NOAA) dizem que a superfície das águas teve uma elevação de 1º C de temperatura acima do normal, numa faixa estreita no Pacífico equatorial oriental.
Além disso, o Centro de Previsão Climática da NOAA disse que a temperatura em outras regiões tropicais também está acima do normal, com leituras mais quentes que o usual até 200 metros abaixo da superfície.
As fortes chuvas e os temíveis furacões são as maiores preocupações, em outras regiões o problema maior é a seca. No território brasileiro os reflexos do El Niño foram percebidos em diversos pontos do país, com destaque para a rigorosa estiagem que castigou a região Nordeste e as enchentes na região Sul, incluindo ainda a diminuição nos índices pluviométricos da região Norte, provocando secas e incêndios, como aconteceu no Estado de Roraima em 1998, quando o fogo devastou pelo menos 15% de seu território.
Esse acontecimento climático resulta em alterações no clima, como, por exemplo, no regime das chuvas em diversos pontos do planeta. Apesar de se conhecer suas conseqüências, ainda sabe-se muito pouco acerca de sua origem e causas. Atualmente, há muitas teorias que tentam explicar o surgimento do fenômeno, mas sem nenhuma comprovação contundente.
No ano de 1982 esse fenômeno foi intensamente anunciado nos meios de comunicação. Um ano depois, a temperatura das águas do oceano Pacífico atingiu 5,1°C, aquecimento atípico. Apesar dessa atuação do El Niño ser considerada a mais forte já registrada, estudos contemporâneos indicam que as manifestações nos anos de 1972/73 foram mais ativas do que as ocorridas na década de 80.
Houve uma manifestação do El Niño em 1997, com o aquecimento das águas no mês de outubro. No ano seguinte, 1998, as águas do Pacífico atingiram 4°C de aquecimento anormal, o que consolidou o fenômeno, que apresentou uma força comparada a da década de 70.
Sua atuação promoveu mudanças efetivas no regime das chuvas, por essa razão houve períodos rigorosos de seca nos Estados Unidos, sudeste do continente africano, Indonésia, Austrália e América Central. Em contrapartida, houve precipitação além do normal nos países europeus mediterrâneos, no oeste da Índia e sul do Brasil. (Fonte: Eduardo de Freitas – Geógrafo da Brasil Escola).
Abaixo um vídeo em espanhol sobre o fenômeno El Niño, que explica muito bem as suas consequencias.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
BIOSFERA Indica
O BIOSFERA também é aberto para dicas de sites e blogs interessantes. A dica de hoje é o blog do jornalista Leonardo Sakamoto*. O texto abaixo está nele:
"Desmatamento: um 'eu te disse' não é suficiente
07/07/2009 - 23:44
Uma das expressões mais irritantes é a arrogante “Eu te avisei…” Funciona como uma bigorna lançada sobre quem já está no fundo do poço, esperando uma corda ou uma palavra de consolo. Igualmente chatas são as suas variações como “Eu te disse? Não te disse?”, “Tentei de avisar, mas você não quis me ouvir”, “Não disse?…” e, a cereja do bolo: “Eu já sabia!”.
Ou seja, não pega bem falar que um monte de gente avisa, há anos, empresas e fazendas que agridem o meio ambiente, superexploram trabalhadores e afetam comunidades tradicionais que elas seriam e serão, mais cedo ou mais tarde, julgadas pelo mercado, por consumidores e pela sociedade civil por sua danosa ação – passiva ou ativa, direta ou indireta. De usinas de cana a frigoríficos, há grupos econômicos que começam a se sentir incomodados pela (ainda tímida, diga-se de passagem) reação social a quem progresso a qualquer custo.
Também não pega bem dar exemplos, não. Falar que o Grupo Bertin foi largamente avisado dos problemas que teria ao comprar unidades frigoríficas no Pará, que possuem entre os fornecedores fazendeiros cobertos até o pescoço de passivos ambientais, sociais e trabalhistas – isso sem contar os que ocuparam terras públicas ilegalmente. Foi para lá mesmo assim.
Muito menos é aconselhável falar “Eu te disse” para grupos com capital internacional que começaram a investir em etanol no Brasil e foram alertados para o fato de que seguir a legislação trabalhista era fundamental para não ter dores de cabeça. Alguns deles, como a Brenco, ignoraram os alertas, não se preocupando com a observância aos direitos fundamentais, e acabaram nas páginas de jornais do país e do exterior, acusados de usar mão-de-obra escrava.
Por isso, acho que também não é o caso de avisar ao JBS/Friboi, a maior indústria de carnes do mundo, que ele pode ter mais problemas futuros por arrendar unidades do frigorífico Quatro Marcos, empresa com longo histórico de desrespeito ao meio ambiente e aos trabalhadores. A aquisição aumentará em 5,5 mil cabeças de gado/dia a capacidade de abate do Friboi, levando-a impressionantes 26 mil/dia.
Além do Quatro Marcos ter sistematicamente comprado gado de empregadores que figuravam na “lista suja” do trabalho escravo e que haviam cometido crime ambiental, unidades de abate da empresa apresentaram graves problemas ambientais e trabalhistas – houve até morte no chão de fábrica por falta de equipamento de proteção individual. A unidade localizada em Juara, no bioma amazônico, por exemplo, teve suas atividades embargadas pelo Ibama no ano passado por operar sem licença ambiental. O frigorífico foi acionado pelo Ministério Público por descartar os resíduos orgânicos de forma irregular e sem tratamento em áreas de preservação. É um passivo e tanto para se corrigir.
Vale lembrar que o Friboi já tem seus próprios problemas para resolver, uma vez que possui forte presença no Mato Grosso, porta de entrada da Amazônia, e que pesquisas mostraram que sua cadeia de fornecedores conta com fazendeiros que desmataram ilegalmente a floresta. Ou alguém acha que o Pará é o único Estado em que há péssimos índices sociais e ambientais relacionados à atividade da pecuária bovina? E que é o único estado com Ministério Público Federal?
Grandes empresas do setor agropecuário deveriam, neste momento, estar analisando mudanças profundas em seus negócios, criando instrumentos de controle, rastreamento e transparência mais eficazes, caminhando no sentido da sustentabilidade. Às vezes, é melhor parar e refletir, mesmo que isso signifique queda dos lucros em um primeiro momento ou não cumprimento de metas de crescimento, para avançar de uma forma mais segura.
Falar tudo isso pode parecer arrogante, eu sei. Mas é melhor falar agora do que usar um insuficiente “eu te disse” no futuro."
* Leonardo Sakamoto é jornalista e Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Cobriu a guerra pela independência em Timor Leste e a guerra civil angolana. Foi professor do curso de jornalismo da ECA-USP e trabalhou em vários veículos de comunicação, tendo recebido prêmios na área de jornalismo e direitos humanos, como o Vladimir Herzog e o Prêmio Combate ao Trabalho Escravo. Empreendedor social Ashoka, é coordenador da ONG Repórter Brasil e seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae).
quarta-feira, 8 de julho de 2009
BIOSFERA Esperança
terça-feira, 7 de julho de 2009
BIOSFERA - DICAS
Por Fernanda Bugallo
A equipe do Biosfera preparou uma super dica para você que pretende viajar no feriado. Ah, e claro, viajar pensando no meio ambiente.
O livro “Como Viajar sem Prejudicar o Meio Ambiente” - Siân Berry -, editado pela Publifolha, defende que as viagens curtas, para destinos próximos de casa, são ótimas opções de descanso e diversão, além de serem mais baratas e amigáveis do ponto de vista ambiental.
Isso porque viagens curtas demandam meios de transportes que emitem menor quantidade de gás carbônico do que os aviões, usados para viagens longas e que liberam de 230g a 510g de CO2 por passageiro por quilômetro rodado. O livro mostra que os carros de família cheios emitem 42g, trens a diesel, 69g e ônibus apenas 9g por pessoa.
Como o livro aconselha, a melhor coisa nessas horas é viajar em locais próximos de casa. Para você que mora no interior, Campos de Jordão é um bom local, ainda mais com esse friozinho!
Bem lugares é o que não faltam, e ainda se puder viajar com mais pessoas sai mais barato para todos: você e o meio ambiente.
Segue abaixo um pequeno trecho do livro.
FÉRIAS ECOLÓGICAS
Às vezes penso que a publicidade nos faz esquecer para que são feitas as férias. Todos nós compramos a mesma imagem das “férias ideais”: uma palmeira e uma praia de areia branca ao lado de um mar azul-turquesa. Mas é isso o que realmente funciona para uma pausa perfeita? Será que viajar para longe garante mais diversão? E será que alguém merece a chatice de despender horas e horas dentro de um carro, ônibus ou avião só para passar alguns dias em uma praia paradisíaca?
Mais de três quartos dos pais afirmam que desfrutar momentos preciosos com seus filhos é o que eles mais desejam das férias. Mesmo assim, de cada dez famílias, oito enfrentam um período estressante nas férias anuais, tendo como principal problema as crianças entediadas. As pesquisas mostram que a ação e a aventura são o que as crianças realmente querem, e que até os adultos desejam mais das férias do que passar duas semanas numa cadeira debaixo do sol.
Atividades interessantes, comida boa e hospedagem confortável não requerem tomar um avião. De fato, a maioria de nós pode encontrar destinos perfeitos para as férias muito mais perto de casa. E, apesar da excitação que pode provocar uma viagem aérea, viajar para longe de ônibus ou de carro pode compensar muito mais que voar.
FIQUE PERTO DE CASA
É difícil pensar numa forma menos relaxante de começar as férias do que passar horas em um aeroporto e depois ficar espremido em um vôo longo, de maneira que evito isso sempre que possível.
Felizmente, o Reino Unido tem tudo de que preciso para a grande maioria das minhas férias, desde o litoral marítimo mais fantástico do mundo até montanhas e colinas com uma altura adequada para escalar sem precisar de acessórios. Imagine quem mora num país tropical com praias e montanhas…
O Reino Unido também está cheio de história e tem mais sítios classificados como Patrimônio Mundial da Humanidade do que os Estados Unidos.
As férias perfeitas variam de acordo com as pessoas, mas você pode se surpreender com o que vai desfrutar.
Cada lugar tem suas próprias atrações, sua linda geografia, sua própria história e uma infinidade de destinos incríveis para as férias, portanto não os menospreze!
A maior parte da privilegiada população do Brasil vive perto de um dos mais fantásticos litorais do planeta. Poucas centenas de quilômetros para o interior há um pouco de tudo: história e pré-história, como na região das Missões do Rio Grande do Sul, nas cidades históricas de Minas Gerais e nas grutas com pinturas rupestres da Bahia e do Piauí; montanhas, rios, trilhas e muitas cachoeiras; uma incrível variedade de biomas, da Amazônia ao Pampa, do Pantanal à Caatinga e da Mata Atlântica ao Cerrado.
Fonte: Folha OnLine
sábado, 4 de julho de 2009
BIOSFERA Reportagem: Feira de Produtos Orgânicos
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sexta-feira, 3 de julho de 2009
BIOSFERA - Campanha Greenpeace
Fácil e inovador, nova campanha do
Greenpeace busca usuários de PCs
por Thiago Toledo
A nova campanha do Greenpeace contra o aquecimento global deve ganhar destaque entre os usuários de computador. Intitulada de Black Pixel Project, a intenção é reduzir emissões de gás carbônico de um modo bem diferente, 'apagando' um pixel do seu monitor.
Segundo informações do Greenpeace, ao inserir um Black Pixel no monitor, o usuário irá economizar 0,057 watts/hora. A quantia parece pequena, mas se juntada a um extenso número de usuários pode gerar uma economia considerável de energia.
Os testes com este recurso foram feitos pelo Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife(C.E.S.A.R) e segundo o levantamento feito pelos profissionais, o Black Pixel funciona apenas nos monitores de CRT (tubo) e de Plasma.
Abaixo você pode ver o vídeo da nova campanha do Greenpeace.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
BIOSFERA Opinião
Beleza, tudo mundo fica revoltadinho porque o cara lá derruba a floresta, vende a madeira e planta soja ou cria gado no lugar. Quando saí uma reportagem denunciando, todo mundo pede cadeia, acha um absurdo. Mas uma questão sempre fica no ar: Quem consome a madeira tirada de maneira ilegal? E a soja? A carne e o couro?
Há um bom tempo que a pressão do consumidor ganha destaque e nos leva a uma maneira eficiente de combater o desmatamento. E o assunto ganhou corpo quando o Greenpeace divulgou um relatório intitulado “A farra do boi na Amazônia”. Nele, são listadas empresas que em suas cadeiras fornecedoras contribuem de forma direta para o desmatamento da Amazônia. Grandes frigoríficos como JBS Friboi, Marfrig e Bertin são citados e, por consequência, os clientes destes frigoríficos, como grandes cadeias de supermercados como Walt-Mart e Carrefour e marcas famosas como Adidas, Nike e Gucci.
O trigo tem que querer se separar do joio