Minc defende fim das queimadas na Amazônia
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defende no prefácio do livro Amazônia sem Fogo, programa de formação técnica sobre as alternativas ao uso do fogo no processo de desenvolvimento sustentável da região amazônica, o uso do pastoreio racional Voisin e do manejo de pastagem ecológica, técnicas que buscam preservar o solo, com a adoção de sombreamentos e rodízio pastagem-lavoura, entre outros mecanismos.
De acordo com Jurandir Melado, engenheiro agrônomo e consultor em manejo sustentável de pastagem do programa Amazônia sem fogo, afirma que a adoção do pastoreio Voisin dispensa o uso de queimadas e busca proteger o solo dos efeitos do calor excessivo.
As queimadas seguem sendo um dos males da agropecuária brasileira, responsável por parcela importante das emissões de dióxido de carbono (CO2), além de representarem permanente ameaça às áreas de preservação permanente.
Somente neste fim de semana, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) detectou presença de fogo no interior ou no entorno de 79 áreas de conservação.
O País já registra este ano 62.819 queimadas. Pará (14.623), Maranhão (8.630) e Mato Grosso (8.166) lideram a prática atrasada do uso do fogo na agricultura e na abertura de pastagens. Os números totais são 46% inferiores aos do ano passado, mas, de acordo com especialistas, ainda bastante elevados, principalmente porque a prática destrói todos os anos áreas de preservação permanente.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
BIOSFERA - Amazônia
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